Ainda em Março, no mês do nosso aniversário de 28 anos, aproveitamos para lançar uma campanha que visa estimular a adoção das novas tecnologias, pelas empresas.
O nome da campanha é "Não deixe o futuro para depois" e a ideia central do conceito, é, ao evidenciar o ritmo frenético das inovações de hoje em dia, incentivar as empresas a fazer uso delas, com orientação especializada, visando gerar vantagens competitivas.
Nesta campanha, as imagens que em uma campanha normal seriam fotografias, foram geradas por Inteligência Artificial (I.A.). Todas as 06 "modelos" foram resultado de muitas tentativas, até se chegar no resultado desejado.
Abaixo, compartilho alguns aprendizados:
Por mais que a gente leia sobre o ChatGPT escrevendo "textos perfeitos", isso é somente parte verdade. Depende muito do caso. Talvez para posts, para textos mais explicativos, etc, se consiga resultados que exijam pouca ou até mesmo nenhuma intervenção humana.
Não é o caso da redação publicitária. Em nenhuma das nossas tentativas, o ChatGPT, nem ChatSonic, nem o próprio ChatGPT integrado ao Bing (sim, eles produzem resultados bem diferentes), conseguiram superar a redação um bom redator de carne, osso e redes neurais.
Não apenas nos textos em si, mas também não foi bem nas chamadas das peças principais. E pior ainda na estruturação da ideia (neste caso, seguindo uma ordem linear de 06 cards, em Carrossel). Todo o conteúdo da Landing Page, deveria ser um desdobramento de cada card. Cada card deveria ter uma chamada, com frases de efeito, curtas e diretas, mas que costurassem um raciocínio único.
Já nas imagens, a I.A. deu show. Utilizamos o MidJourney e conseguimos gerar imagens bastante realistas. E na pose que imaginamos (mulheres confiantes, seguras, olhando pra "câmera"), no cenário que precisávamos, variando iluminação e ambiente, mas com um padrão "no trabalho", e com a variedade de tipos inicialmente concebidos (peles claras, peles escuras, tatuagem, etc...).
O resultado foi altamente satisfatório, em uma sequência com unidade visual e estética e aparência de fotografia profissional.
Chegar nestas imagens foi um desafio à parte, mas menor do que poderia ter sido, é verdade. Tivemos uma grande sorte: pouco antes de começarmos, o MidJourney liberou a versão 5. E nesta atualização, os prompts ficaram significativamente mais simples e os resultados, muito melhores do que na versão anterior.
Mesmo antes das necessidades citadas para esta campanha, temos testado as diversas opções de I.A. que tem surgido para geração de imagens a partir de texto (text to image model). Desde o Dall-e, da mesma Open AI do ChatGPT, passando por vários Stable Diffusion, até o novíssimo Firefly, da Adobe.
Se você quer realismo, nenhuma bate o MidJourney. As demais, são excelentes para imagens no estilo ilustração ou qualquer outra que não busque o estilo fotográfico. O Firefly é uma grata surpresa e uma grande promessa. É possível, inclusive, ter em vetor os desenhos ou ilustrações geradas, o que é fantástico. Você poderá editar sua criação direto no Illustrator, por exemplo.
Em todas elas, o desafio do resultado final reside na qualidade do pedido. E na sua complexidade, também. Quanto mais detalhado for o que você pedir, melhor será o resultado. Como já dito, o Midjourney melhorou muito isso, substituindo a necessidade de parâmetros, que muito se assemelhavam a uma linguagem de programação, por processamento de linguagem natural. No Firefly, o processo também é bem natural. E a tendência é que todos venham a ser.
Sobre resultados possíveis, é impressionante o que se pode obter. Basta ter criatividade e "saber pedir". ;-)
A experiência foi bastante positiva e enriquecedora. Servirá de base pra muitos outros projetos. Embora tenhamos visto exemplos em que se pede no prompt também o design das peças, não foi o que fizemos. Preferimos obter apenas as imagens que seriam as fotografias, e deixar a arte dos cards e das demais peças, como o cabeçalho deste post, para o bom e velho jeito de fazer. Assim como foi com a redação dos textos.
Mas já deu pra sentir o quanto essas ferramentas ajudam! E o potencial ainda a desenvolver é enorme. O importante, neste momento, é usar, testar, acertar e errar. Até que as coisas certas façam sentido para o seu caso. O que não dá, é pra evitar, como costumeiramente se vê, a cada nova tecnologia que surge. Foi assim com as calculadoras, foi assim com os sites, com as Redes Sociais... (estamos nisso há 28 anos, e sabemos bem...)
A adaptação é a mais importante habilidade para a sobrevivência.
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Não viu a landing ainda? Confere lá como ficaram as imagens:
https://www.divex.com.br/pt-br/campanhas/nao-deixe-o-futuro-para-depois
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